CATARINA MARIA GARCIA CASTRO. PERSPECTIVA DE PROFESSORES E ALUNOS DE SÉRIES INICIAIS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, UMA INTERPRETAÇÃO A PARTIR DA CONCEITUAÇÃO DE BASIL BERNSTEIN. 01/04/2002

1v. 145p. Mestrado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - EDUCAÇÃO

Orientador(es): MARIA HELENA DEGANI VEIT

Biblioteca Depositaria: BIBLIOTECA SETORIAL DE EDUCAÇÃO

Email do autor:

cmcastro@terra.com.br

Palavras - chave:

professores; séries iniciais

Área(s) do conhecimento: EDUCAÇÃO DE ADULTOS

Banca examinadora:

Elizabeth Diefenthaeler Krahe

Linha(s) de pesquisa:

EIXO TEMÁTICO 3: CULTURA, CURRÍCULO E SOCIEDADE X

Agência(s) financiadora(s) do discente ou autor tese/dissertação: CAPES - DS

Dependência administrativa

Federal

Resumo tese/dissertação:

Este estudo analisa as perspectivas de professores da rede pública de ensino enfocando o currículo, a prática pedagógica, a avaliação, assim como as perspectivas dos alunos dessas mesmas séries quanto ao seu retorno à escola. Iniciamos tematizando as questões sobre as políticas públicas nessa modalidade. Tratando a seguir das questões da alfabetização e da escolarização desta população. A primeira tematização é abordada a partir dos estudos de Sérgio Haddad (1991-2000), de Maria Clara Di Pierro (1999-2000) e de Roberto Jamil Cury(2000). A segunda, considerou os estudos de Harvey J. Graff (1990) e Jenny Cook-Gumperz (1991). De acordo com a abordagem teórica de Basil Bernstein (1996) lidamos com as categorias: discurso instrucional e regulador, constituintes da prática pedagogia, do currículo e da avaliação, utilizando os conceitos de classificação e enquadramento para descrição e análise dos contextos educacionais em exame. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cunho etnográfico. Ela foi elaborada a partir de entrevistas com cinco professores de escolas públicas e municipais na cidade de Cáceres/MT. Comparamos o trabalho dos professores a fim de relaciona-los às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Também entrevistamos, entre três e quatro alunos de cada um dos cinco professores, totalizando vinte pessoas. Predominaram na "prática pedagógica" enquadramentos fortes (E+) nas categorias seqüência e ritmagem dos conteúdos; mas há um abrandamento dos enquadramentos (E-) nas categorias seleção de conteúdos e discurso regulador. Predominaram classificação e enquadramento fortes (C+ E+) nas duas dimensões da "avaliação". Quanto ao "currículo" as fronteiras se mantiveram fortes (C+) entre as disciplinas, mas enfraqueceram-se no que se tange a discurso escolar e discurso não-escolar.