MARIA TEREZA LUNARDINI CARDOSO. CONCEPÇÃO SOBRE APRENDER E IMPLICAÇÕES NO ATO DE ENSINAR A LÍNGUA ESCRITA A JOVENS E ADULTOS. 01/09/2000

 1v. 96p. Mestrado. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL - EDUCAÇÃO

 Orientador(es): MARIA HELENA MENNA BARRETO ABRAHÃO

 Biblioteca Depositaria: BIBLIOTECA CENTRAL DA PUCRS 

 

Palavras - chave:

 EDUCAÇÃO, RELAÇÃO APRENDER-ENSINAR, ALFABETIZAÇÃO

 

Banca examinadora: 

 Cleoni Maria Barbosa Fernandes

 

Linha(s) de pesquisa:

 ENSINO E EDUCAÇÃO DE PROFESSORES  ESTUDA O FENÔMENO DO ENSINO, BEM COMO SUAS IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO DE PROFESSORES, PROPORCIONANDO ELEMENTOS PARA TOMADA DE DECISÕES RELATIVAS A TRANSFORMAÇÕES NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

 

Agência(s) financiadora(s) do discente ou autor tese/dissertação:  PUCRS

 

Dependência administrativa

  Particular

 

Resumo tese/dissertação:

 A presente pesquisa se propôs a investigar as relações que se estabelecem entre o aprender e o ato de ensinar a leitura e a escrita a jovens e adultos, usuários da língua materna. A partir da temática proposta, outras questões foram levantadas, em especial, as que dizem respeito à necessidade de aprender a ler e escrever numa sociedade letrada. A ênfase do trabalho foi a observação-participante, envolvendo educadores comunitários e alunos das classes de alfabetização de jovens e adultos no Município de Uruguaiana/RS. A coleta de dados constituiu-se em entrevistas, observações, conversas com os alunos e análise de materiais didáticos utilizados no desenvolvimento das aulas. A partir do problema e das categorias estabelecidas, subcategorias emergiram. Da análise dos dados em suas unidades de sentido, algumas conclusões afloraram: distintos componentes se interrelacionam no processo APRENDER-ENSINAR; intenções educativas e a concepção de como se aprende , são condicionantes da opção metodológica. APRENDER-ENSINAR a língua escrita começa, mesmo que lentamente, a se consolidar num processo de construção e de intervenção, interrelacionados à luz de um sujeito-agente, pensante e cidadão do mundo. Da visão autocrática, já se vislumbram, na alfabetização, alguns princípios epistemológicos construtivistas.