Barreiras quer alfabetizar quatro mil jovens e adultos em 2011

17/01/2011

 

A união pelo fim do analfabetismo em Barreiras é o apelo que a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação está fazendo à sociedade barreirense.

Na noite do último dia 13, cerca de 300 pessoas entre lideres de associações, pastores, agentes comunitários, educadores e profissionais liberais participaram no Centro Cultural, da mobilização contra o analfabetismo. O evento contou ainda com as presenças da prefeita Jusmari Oliveira, deputado federal Oziel Oliveira, secretaria de educação Maria do Carmo e do comandante do 10º BPM, coronel Jorge Campos.

Durante seu pronunciamento, a prefeita cobrou dos cidadãos, o engajamento à campanha de alfabetização. "Não vamos ficar parados assistindo a esse filme. O Governo Municipal está fazendo a sua parte. Os agentes comunitários, pastores, líderes comunitários têm papel fundamental cadastrando os educadores. Cada um tem que fazer a sua parte! Não apenas pela bolsa auxílio, que complementará a renda de muitas pessoas, mas por um dever social. Vamos buscar nossos vizinhos, amigos, parentes e incentivar a formação de turmas em cada bairro. O município disponibilizará as escolas. Barreiras, definitivamente decretou guerra ao analfabetismo".

A luta pelo fim do analfabetismo no município faz parte do Programa Brasil Alfabetizado, do Governo Federal. A proposta é ensinar a ler e a escrever pessoas a partir dos 15 anos de idade. "A Secretaria de Educação tem a meta de alfabetizar quatro mil jovens e adultos. Não estamos medindo esforços e contamos com o apoio de toda sociedade. 15% da nossa população infelizmente ainda não sabem ler e escrever e com isso, estão perdendo o seu direito à cidadania por meio de uma vida mais digna", afirma a secretaria Maria do Carmo.

A Secretaria Municipal de Educação está inscrevendo tanto alunos quanto alfabetizadores interessados em colaborar com o Programa Brasil Alfabetizado. Os alfabetizadores devem ter o Ensino Médio completo e experiência em educação. Poderão atuar no próprio bairro onde residem, uma vez formadas turmas de no mínimo 15 alunos. A Prefeitura fornecerá o local para que as aulas aconteçam.

 

Fonte:

http://www.jornalnovafronteira.com.br/?p=MConteudo&i=2530