JOSÉ CARLOS FERREIRA ARAÚJO. As
Políticas Públicas para a Educação de Jovens e Adultos no Município de Belém no
período de 1997 a
2004. 01/12/2006
1v. 124p. Mestrado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO
PARÁ - EDUCAÇÃO
Orientador(es): Salomao Antonio Mufarrej Hage
Biblioteca Depositaria: CDD 21
Palavras - chave:
Educação de Jovens e Adultos, Políticas
Públicas, participa
Área(s) do conhecimento: EDUCAÇÃO
Banca examinadora:
Ivanilde Apoluceno
de Oliveira
Dependência administrativa
Federal
Resumo tese/dissertação:
Este trabalho analisa o sindicadores
de participação nas políticas de Educação de Jovens e adultos (EJA) n contexto
de desnvolvimento capitalista brasileiro, focalizando
os programas e as experiências implementadas no município de Belém, Estado do
Pará, durante o período de 1997
a 2004. Na análise privilegiaremos as relações entre o
nível macro (Orçamento Participativo e Congresso da Cidade) e o nível micro
(PROALFA e MOVA) implementados pela Prefeitura de Belém, que são tidos como modelos
de instâncias caracterizadas pela participação da populaçao
na dicussão e elaboração de políticas e projetos de
desenvolvimento e o resgate histórico das experiências e programas efetivados
nessa modalidade de ensino. É nossa intenção ainda identificar como a SEMEC e
outros órgaão municipais se reestruturam, para criar
e fortalecer setores responsáveis por essa modalidade de ensino. No processo
investigativo utilizaremos a pesquisa do tipo exploratoria,
de caráter qualitativo. Dessa forma, para traçar um panorama acerca da temática
foram utilizados os seguintes procedimentos técnicos: pesquisa bibliográfica,
pesquisa documental e estudo de caso. Estaremos utilizando as categorias
conceituais de participação-poder e da participação controlada (PERUZO, 1998).
A nível macro, apesar dos avanços observados na participação popular em Belém,
não se pode afirmar que a sociedade civil no qual a organização e a dinâmica de
funcionamento do Orçamento Participativo e o Congresso da Cidade permitiu a
descentralização das decisões sobre as políticas públicas que passaram a
acontecer dentro do Conselho da Cidade, órgão máximo de decisão no Congresso da
Cidade. Essa foi a maneira encontrada pelo Poder Municipal de legitimar a
participação da sociedade civil. O PROALFA e o MOVA foram parte da política
educacional do Governo do Povo e sua ação política e cultural se afirma,
tomando corpo o conceito de parceria e diálogo entre poder público e sociedade
civil. O primeiro papel do Governo do Povo em relação ao PROALFA e ao MOVA foi
o de se colocar como impulsionador da criação e da implementação do Movimento,
o que se constituiu como participação controlada, pois teve origem na concessão
do governo. Essas instâncias como o Orçamento Participativo e o Congresso da
Cidade e o PRALFA e MOVA tiveram suas limitações, da mesma forma que se
reconhece que ainda estão longe de uma participação massiva plena -
participação de poder (PERUZZO, 1998),data à complexidade de construção desta.
mas é preciso reconhecer que muito se avançou no processo de democratização e desecentralização em Belém, tendo um avanço enorme na
construção de políticas públicas para essa modalidade de ensino.