Após suspender aulas, Projovem paga e demite
professores
“Os professores foram demitidos por razões pedagógicas”,
justifica responsável
19/10/2010
O Projovem liberou o pagamento dos 52 professores na última sexta-feira, 16, conforme a direção do Instituto Labor & Vita havia prometido após protesto de docentes que não retornaram às salas de aulas na quinta-feira pela manhã, um dia antes.
Após suspensão das aulas e do pagamento atrasado, três educadores acabaram demitidos na manhã de ontem. A direção do instituto nega que o desligamento dos trabalhadores esteja relacionado ao boicote na semana passada.
“Os professores foram demitidos por razões pedagógicos e este assunto trata-se de uma decisão interna do instituto”, afirmou o responsável pelo Labor & Vita em Marília, Clóvis Freire de Moura, que ontem estava em São Paulo.
Conforme apurou reportagem do Diário, os três professores demitidos ontem estavam entre os educadores que na quinta-feira, dispensaram os alunos e denunciaram o atraso salarial.
O programa ocorre desde agosto através de convênio de R$ 3,5 milhões entre Prefeitura de Marília e Ministério do Trabalho. O instituto já recebeu R$ 2 milhões e o restante será liberado até novembro.
A capacitação de 2.190 jovens garante, além da formação profissional, uma bolsa auxílio no valor de R$ 100.
Porém, por conta da paralisação dos bancários que terminou na semana passada, houve atraso na entrega dos cartões magnéticos, que segundo o Labor & Vita serão distribuídos nesta semana.
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