EVANDRO ALVES. Práticas de Escrita e Tecnologias Digitais na Educação de Adultos: novelas a-paralelas. 01/09/2006

 1v. 240p. Doutorado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - EDUCAÇÃO

 Orientador(es): MARGARETE AXT

 Biblioteca Depositaria: Biblioteca Setorial de Educação

 

Palavras - chave:

 Educação de Adultos; Tecnologias Educacionais; Informática

 

 Área(s) do conhecimento:

 EDUCAÇÃO

 

 TECNOLOGIA EDUCACIONAL

 

Banca examinadora: 

 DINORÁ MORAES DE FRAGA

 

Linha(s) de pesquisa:

 EIXO TEMÁTICO 1: CONHECIMENTO, SUBJETIVIDADE E PRÁTICAS EDUCACIONAIS  Aglutina prioritariamente as temáticas comprometidas com a constituição do sujeito, sua aprendizagem, seus modos de subjetivação e a produção de conhecimento no interior das relações complexas, de diversas ordens, que compõem o ato educativo. 

 

Agência(s) financiadora(s) do discente ou autor tese/dissertação: CNPq

 

Dependência administrativa

  Federal

 

Resumo tese/dissertação:

 A presente investigação trata de uma problematização, a partir da filosofia da diferença de Deluze e de Deleuze-Guattari, de práticas de escrita no encontro com as tecnologias digitais. Essa problematização se realiza de uma circunstância específica: o acompanhamento de grupos da Educação de Jovens e Adultos nas etapas iniciais do ensino fundamental no laboratório de informática de uma instituição voltada a EJA do município de Porto Alegre. A partir do conceito agenciamento e de imagem, compõe-se uma máquina teórico-metodológica denominada Pragmática. Busca-se, com ela, apreciar as relações entre imagens em jogo nessas práticas, delineando as relações mais e menos demarcadas. Ao mesmo tempo, esse delineamento opera tensionamentos entre imagens na própria composição e sobreposição de registros em forma de dados de pesquisa. Constitui-se, por dentre esses tensionamentos, uma cartografia específica a esta investigação: um inventário de práticas de escrita que se apresentam na forma de novelas. A partir dessas novelas, problematiza-se o que se produz em tais práticas de escrita? O que pode ter acontecido para que essa produção se apresentasse dessa forma e não de outra? Como analisá-las? Como registrá-las? Que modos de subjetivação se engendram no entorno dessas práticas? Delineia-se, nessa cartografia, (1) linhas molares apontando para uma constituição da escrita e de práticas de (ensino da) escrita concebendo a linguagem como um sistema independente do território em que se instaura como tal, centrado na individualidade biológica e com tendência a autorpreservação identitária. Perscrutam-se, nesse estudo, produções que dizem respeito às (2) linhas moleculares ou de errância, que engendram tensionamentos entre as imagens que concernem às práticas de escrita no transcurso de sua produção, mesmo quando essa se dirige à conformação de relações entre imagens potencializadas pelas linhas molares.