Andrea Gomes de Alencar. PRÁTICAS DE ENSINO DE PRODUÇÃO DE TEXTOS NA EDUCAÇÃO
DE JOVENS E ADULTOS 2º SEGMENTO (5ª A 8ª SÉRIES).
01/03/2005
1v. 226p. Mestrado. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO - LINGÜÍSTICA APLICADA E ESTUDOS DA LINGUAGEM
Orientador(es): Roxane Helena Rodrigues Rojo
Biblioteca Depositaria: Nadir Gouvêa Kfouri
Palavras - chave:
Produção de textos, Educação de jovens e adultos, Letramento
Área(s) do conhecimento:
LINGÜÍSTICA
Banca examinadora:
Jacqueline Peixoto Barbosa
Sylvia Bueno Terzy
Linha(s) de pesquisa:
LINGUAGEM E TRABALHO Esta linha tem como objetivos gerais: ampliar a atuação profissional do lingüista a diferentes setores da sociedade, entre eles, empresa, escola, serviço público, hospital, etc; proceder à análise e à descrição de gêneros que circulam em diferentes situaç
Agência(s) financiadora(s) do discente ou autor tese/dissertação: CNPq
Dependência administrativa
Particular
Resumo tese/dissertação:
Esta dissertação tem como objetivo refletir sobre o ensino de produção de textos em salas do 2º Segmento (5ª a 8ª séries) de Educação de Jovens e Adultos. A partir de um estudo de caso em uma escola da periferia de São Paulo, procuramos identificar quais são as práticas desenvolvidas por uma professora para auxiliar seus alunos no processo de produção textual. Além disso, buscamos refletir sobre as apreciações da docente e dos educandos frente a esse ensino. Adotamos, para tanto, uma perspectiva sócio-histórica e enunciativa de linguagem, tendo as idéias de Bakhtin como principal fonte para direcionamento de nosso olhar. A noção de letramento foi igualmente relevante para nosso estudo, uma vez que nos deu condições para interpretar de forma mais ampla os dados de nosso corpus. Essa pesquisa também fornece um breve histórico da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, bem como reflexões sobre as principais ações de órgãos públicos e Organizações Não-Governamentais (ONG’s) para essa modalidade de ensino. Apresentamos, ainda, uma retrospectiva teórica sobre os processos de produção de textos a partir da década de 80 e os recentes estudos sobre novos caminhos dentro desse ensino. Utilizamos uma metodologia interpretativista para análise dos dados, através da qual, sob uma perspectiva sócio-histórica e enunciativa, pudemos refletir sobre as práticas de letramento de nossos sujeitos e suas apreciações frente ao ensino de produção textual. Por fim, encerramos nosso estudo discutindo as possibilidades de uma proposta de ensino que leve em conta a dimensão social e discursiva da linguagem, bem como as práticas letradas dos sujeitos envolvidos.