JAQUELINE DA SILVA AGUIAR. A UNIVERSIDADE E A FORMAÇÃO ESPECÍFICA DE EDUCADORES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.. 01/12/2002

 1v. 82p. Mestrado. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS - EDUCAÇÃO

 Orientador(es): ROSA LYDIA TEIXEIRA CORRÊA

 Biblioteca Depositaria: BIBLIOTECA CENTRAL E BIBLIOTECA DO SEMINÁRIO - PUC-CAMPINAS

 

Email do autor:

 jaqaguiar@uol.com.br

 

Palavras - chave:

 UNIVERSIDADE; FORMAÇÃO DE PROFESSORES; POLÍTICA EDUCACIONAL

 

Área(s) do conhecimento: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

 

Banca examinadora: 

 SERGIO EDUARDO MONTES CASTANHO

 

Linha(s) de pesquisa:

 UNIVERSIDADE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO  Busca a articulação entre os níveis de ensino, a partir da definição do papel da Universidade e das demais IES diante das necessidades educacionais da sociedade, pesquisando a formação dos profissionais que atuam na educação básica.

 

Dependência administrativa

  Particular

 

Resumo tese/dissertação:

 Este trabalho, que se insere na linha de pesquisa "A universidade e a formação de professores para o ensino Fundamental e Médio" do Mestrado em Educação da Puc-Campinas, tem como principal objetivo apresentar dados e fatos, historicamente comprovados, que justifiquem a necessidade de uma política oficial e coerente com a realidade brasileira no que se refere à Educação de Jovens e Adultos. Através de pesquisas históricas referentes à educação brasileira, coleta de dados junto à Delegacia de Ensino de Campinas, busca de projetos e material didático específico para a modalidade supletiva e experiência pessoal constata-se que, devido à elitização da educação brasileira, desde a época colonial, a educação das classes populares sempre esteve relegada a segundo plano. Assim, sendo, há necessidade de uma política educacional concatenada com a realidade brasileira, desde a formação do professor na universidade até a elaboração de planejamento de aulas que utilizem material didático específico para a educação de jovens e adultos, uma vez que existe um grande contingente de pessoas excluídas do poder, dos bens culturais e dos próprios bens materiais que produzem por terem abandonado a escola ou sido expulsos dela por motivos diversos. Dessa forma, o fracasso escolar é um reflexo da sociedade capitalista excludente que, em nome do crescimento econômico a qualquer custo, ignora as particularidades da educação das classes populares de jovens e adultos. Essa realidade tende a mudar se os educadores buscarem sempre um conhecimento voltado para as especificidades da modalidade supletiva brasileira.