Alexandre da Silva Aguiar. A
ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO CONTEXTO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS E DA
VIOLÊNCIA: O PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO NO PIAUÍ.. 01/07/2005
1v. 167p. Mestrado. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - EDUCAÇÃO
Orientador(es): Giovanni Semeraro
Biblioteca Depositaria: biblioteca central do gragoatá
Palavras - chave:
Analfabetismo; Desigualdade Social; Violência Simbólica;
Banca examinadora:
Eliane Ribeiro Andrade
Linha(s) de pesquisa:
Filosofia política e processos históricos
Agência(s) financiadora(s) do discente ou autor tese/dissertação: CAPES - DS
Dependência administrativa
Federal
Resumo tese/dissertação:
O presente trabalho apresenta o analfabetismo de pessoas jovens e adultas no Brasil, a partir das desigualdades sociais e da violência simbólica e estrutural cometida contra os mais pobres em nosso país. No caso da alfabetização, esta violência revela-se tanto pela histórica negação do direito à educação ao público jovem e adulto, como pela má qualidade de sua oferta, considerando que este público é composto principalmente por trabalhadores, pobres, negros, subempregados, oprimidos e excluídos. A partir da pesquisa de campo realizada no Estado do Piauí – um dos Estados que apresentam os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país e o segundo em número de analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais de idade –, o trabalho analisa a oferta da alfabetização, no âmbito do programa Brasil Alfabetizado, e procura responder, entre outras, às seguintes questões: Por que o programa Brasil Alfabetizado não deve repetir o modelo das grandes campanhas de alfabetização postas em prática em nosso país nas últimas cinco décadas? Por que a alfabetização deve ser pensada como parte das políticas educacionais que visam à educação continuada de pessoas jovens e adultas? Qual a importância de se pensar as políticas educacionais conjuntamente com as políticas sociais? Qual a formação necessária para um educador que se propõe a alfabetizar jovens e adultos? Por que o aluno jovem e adulto não alfabetizado não deve ser considerado como uma simples pessoa carente?