Ações do Proeja em exibição no Palácio do Planalto
O Ministério da Educação inaugurou na segunda-feira, dia 6, no Palácio do Planalto, exposição de painéis que retratam experiências do Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). Criado pelo Decreto nº 5.478, 24 de junho de 2005, o programa oferece a jovens e adultos educação profissional técnica integrada ao ensino médio.
A idéia é apresentar o programa, executado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) em parceria com escolas das redes federal e estadual de educação tecnológica e também com o Sistema S (Senai, Sesi, Senac, Sesc, Senar, Sest, Senat, Sescoop e Sebrae). A mostra apresenta 20 painéis, com relatos de experiências vivenciadas por escolas de Campos (Rio de Janeiro), Bananeiras (Paraíba) e Boa Vista (Roraima). A exposição termina no dia 16 próximo.
De acordo com o secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco, a formação tem que ser integral. “O público do programa atende desde trabalhadores sem o ensino médio até aqueles sem a formação profissional formal”, salientou. Para isso, os cursos podem ser integrados, concomitantes ou subseqüentes, com carga horária de 1,6 mil horas para cursos de formação inicial e continuada e de 2,4 mil horas para os técnicos. A meta do Ministério da Educação é beneficiar, até 2007, cerca de 30 mil trabalhadores acima de 18 anos que tiveram suas trajetórias escolares interrompidas ou descontinuadas.
Experiências —
No Colégio Agrícola Vidal de Negreiros, de Bananeiras, uma parceria entre o
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Universidade
Federal da Paraíba (UFPB) forma estudantes dos assentamentos do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em Campos, o Centro Federal de Educação
Tecnológica (Cefet) oferece ensino médio integrado ao
curso de eletrotécnica. A região responde por mais de 80% do petróleo nacional.
Apesar disso, tem baixos índices de desenvolvimento social.
O grande número de pessoas que buscam se capacitar em programas dirigidos a jovens e adultos resulta das altas taxas de abandono na educação básica: 12% no ensino fundamental regular e 16,7% no ensino médio. As taxas de distorção em idade e série também são elevadas — 39,1% no ensino fundamental e 53,3% no ensino médio.
Repórter: Rodrigo Farhat
Palavras-chave: mec, notícias, jonalismo, matérias
Fonte:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5668&catid=204