300 alfabetizadores já passaram pelo programa Brasil
Alfabetizado, em RR
Este ano,100
alfabetizadores de 13 municípios participaram do programa.
Nem todos os municípios de RR
proporcionam continuidade nos estudos.
21/12/2013
Desde
2010, mais de 300 alfabetizadores já passaram pela formação continuada
promovida pelo Programa Brasil Alfabetizado, desenvolvido pelo Ministério da
Educação (Mec), Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (FNDE) e Secretaria Estadual de
Educação e Desportos (Seed).
Nesta
semana, mais 100 profissionais, de 13 municipios do
estado, receberam aprofundamento teórico e metodológico para desenvolver o
trabalho de alfabetização de jovens, adultos e idosos. Segundo o gestor
estadual do programa, James Nascimento, a passagem do alfabetizador pelo
programa é essencial para o desenvolvimento de técnicas de ensino.
"O programa muni o profissional de instrumentos para
desenvolver o trabalho. São ferramentas pedagógicas que
auxiliam no processo de alfabetização em sala", comentou Nascimento.
Maria
do Socorro Pereira trabalha há quatro meses com alfabetização de jovens,
adultos e idosos no município de Cantá, centro-leste
de Roraima. Segundo ela, participar da formação do programa é importante, pois
aprimora a dinânima dentro de sala e amplia o
conhecimento dos professores.
"Esse
curso traz mais conteúdo e melhora a metodologia dentro de sala de aula. Seria
bom se o governo reconhecesse mais esse tipo de capacitação e disponibilizasse
mais cursos. O professor não pode ficar parado, tem que buscar mais
conhecimento e aperfeiçoamento a cada dia", declarou a professora.
As
inscrições para o seletivo de 2014 serão abertas em janeiro, cada
alfabetizador deve procurar a sede da Secretaria
Educação, na Divisão de Educação para Jovens e Adultos.
Continuidade
De
acordo com Maria do Socorro, a dificuldade está na continuação dos estudos dos
participantes do Programa Brasil Alfabetizado. Segundo ela, os alunos que são
alfabetizados desejam continuar os estudos, e nem todos os municípios possuem
programas que possibilitem a continuidade do ensino de jovens, adultos e
idosos.
"Quem
aprende a ler e a escrever geralmente fica encantado e não quer largar os
estudos. Discutimos durante essa semana a questão de
que nem todos os municípios proporcionam essa continuação dos estudos",
destacou Maria.
Outro lado
Segunda
a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Educação (Seed), a continuidade dos estudos dos jovens, adultos e
idosos alfabetizados é de responsabilidade de cada município.
Por
telefone, a assessoria explicou que o ensino fundamental menor, do 1º ao 5º
ano, para jovens e adultos deve ser ofertado pelos municípios, segundo
resolução do Ministério da Educação (Mec).
Ainda segundo assessoria, todos os municipios do
estado, incluindo terra indígena, contam com o programa de Eduação
para Jovens e Adultos (Eja), a partir do ensino
médio.
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